Especial Café: Mudança de cenário

Ao contrário do que se esperava, fatores externos impulsionaram o preço do café

Ontem começamos nossa série falando sobre os reflexos da alta produção de 2013 e explicamos porque o preço do café estava baixo no final do ao passado. Mas, apesar das previsões de que o Arábica e o Conilon continuariam em queda no início desse ano, o mercado reagiu diferente do esperado.

Vamos recapitular: no ano passado o mercado interno estava com grande oferta e preço em declínio. Os produtores de Arábica não conseguiram fazer as novas adubações, mas o mercado sinalizava que, ainda sim, teríamos um excesso de produção.

Além disso, havia análises sugerindo mais queda, o que tornava a venda futura interessante. Dessa forma, com o cambio estável, e o dólar na casa dos R$ 2,30 a R$ 2,40, as exportações se tornaram ainda mais atrativas.

E aí surgiu o efeito clima, que ninguém contou: estiagem prolongada. Com a falta de chuva, começam a surgir as primeiras informações de uma quebra efetiva na produção de Arábica. E as notícias dessa quebra foram suficientes para provocar uma pressão na bolsa, que fez com que o preço do Arábica disparasse.

Começa aí a mudança: altos preços a vista!

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