Especial Café: Prejuízos irreversíveis

Próximo ano será de retração e recuperação para o café

Na semana passada iniciamos uma série de posts com o objetivo de explicar a subida repentina de preço do café. Falamos sobre os reflexos da queda que ocorreu no ano passado (excesso de produção e consumo menor que a oferta), a influência do dólar, até chegarmos na previsão de quebra de produção causada pela falta de chuva.

Hoje, encerramos essa sequência com as expectativas para o resto desde e para o próximo ano.

Retração

Diante de tudo o que já falamos aqui, o que se pode esperar de 2014 é um ano de retração. Os prejuízos provocados pela seca já são irreversíveis e a quebra de produção é certa, só não se sabe o quanto.

Dessa forma, espera-se também que 2015 seja o momento de safra de recuperação, com crescimento mínimo – caso ocorra. Isso significa que, ou a safra vai continuar no mesmo nível, ou vai crescer abaixo do consumo.

Assim, hoje os dados sugerem constante alta de preço para as duas variedades: Arábica e Conilon. O que pode ser favorável ao produtor do ES, que poderá vender o café Conilon, em plena safra, a R$ 300 ou mais a saca. O que seria fantástico.

Cabe ao produtor acompanhar o mercado e fazer bons negócios.

Foto: Juan Camilo Trujillo